domingo, 29 de novembro de 2009

VIII OFICINA - UNIDADES 23 E 24 - TP6

As unidades 23 e 24 do TP6 expõem sobre O processo de produção textual: revisão e edição e Literatura para adolescentes. Sabendo que “O ensino e a aprendizagem do processo de revisão requerem uma prática de estratégias de releitura, reflexão e do afastamento do escritor de seu próprio texto.” (TP, p. 119), o professor precisa oportunizar atividades que levem o aluno a refletir sobre seu texto a ponto de somente editá-lo quando este estiver realmente pronto pra isso. Após muitas leituras, feitas pelo autor do texto e também pelos colegas, e com a devida intervenção do professor mediador, o texto será mais entendido e valorizado, pois seu significado fica além dos limites aluno escritor – professor revisor.
Para escrever bem é preciso ler, realmente ler. Quando entram na escola, as crianças são, ou, pelo menos, devem ser instigadas com muita contação de histórias, muitas “viagens” pelos contos de fadas e outras formas de leitura. Quando, porém, saem da 4ª série, é natural que saiam um pouco desse mundo lúdico, pois seus interesses voltam-se para outros aspectos, e o que muito comumente acontece, é o distanciamento dos livros e a preferência por textos mais curtos, quando a professora cobra. “Numa revisão de posturas, o professor precisaria insistir em leituras mais longas, completas, e dar um espaço privilegiado para o livro de literatura.” (TP 6, p 180). Esse trabalho, contudo, necessita de uma boa dose de prazer, que o mediador deve proporcionar, direcionando os momentos de leitura a partir de comentários sobre livros que ele já tenha lido, que saiba que interessaria a um adolescente, de informações sobre os diversos autores que fazem literatura para jovens, e, acima de tudo, de um entusiasmo contagiante, pois não é novidade que “a escola é um espaço fundamental para desenvolver leitores.” (TP6, P166)

Após discussão sobre os aspectos teóricos das unidades 23 e 24, os cursistas relataram seus “Avançando na prática”, evidenciando os pontos positivos ( maior estímulo na hora de ler e escrever, por parte da maioria dos alunos) e os negativos ( alguns que ainda insistem que não gostam de ler e escrever), sendo porém estes últimos encarados como desafios, que os professores devem enfrentar, tendo a certeza de que estão, pelo menos, “plantando a sementinha”, e de que, quem sabe, ela um dia germine.

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