domingo, 21 de junho de 2009

IV OFICINA

DATA: 16/06/09
LOCAL: EEB HERCÍLIO LUZ

Revisão das unidades 15 e 16, com reflexão sobre alguns pontos relevantes referentes à leitura e produção textual, envolvendo discussão sobre as perguntas, a análise da estrutura dos textos e as dimensões que deveriam ser observadas no processo da escrita.
Relatos das atividades realizadas com os alunos. Cada “Avançando na Prática” escolhido pelo cursista foi exposto, e as atividades giraram em torno de:
- leitura de gêneros como: diário, texto literário e texto publicitário, envolvendo perguntas interpretativas;
- pesquisa sobre a biografia dos autores dos textos lidos;
- produção de diários, textos literários e atividade de organização de parágrafos (estrutura do texto).
Os cursistas observaram algumas dificuldades, como a “preguiça” de alguns alunos, na hora de refletirem sobre as perguntas para chegar a uma interpretação mais profunda dos textos. Na atividade referente à paragrafação, a maioria apresentou segurança, organizando bem a sequência do texto. Quanto à produção textual, os professores destacaram que os alunos gostaram muito de escrever sobre o que tinha a ver com a vida deles, suas experiências, seu cotidiano.
Outra grande dificuldade relatada pelos professores é em relação ao pouco tempo que eles têm para aplicar as atividades, pois, muitas vezes, são necessárias retomadas de explicação e nova e elaboração dos trabalhos, para que o resultado seja mais positivo.

domingo, 14 de junho de 2009

ESTUDO REFLEXIVO DO TP4


O Caderno de Teoria e Prática 4 apresenta as unidades 13,14,15 e 16, que abrangem estudos referentes à Leitura , escrita e cultura, O processo da leitura, Mergulho no texto e A produção textual – crenças, teorias e fazeres.
São apresentadas nesse material, reflexões acerca da história da escrita, seus usos na sociedade e funções que exerce juntamente com a leitura, chegando-se ao significado de Letramento. “Atualmente valorizamos muito o aprendizado da leitura e da escrita como experiência letrada. Pensamos que uma pessoa participa ativamente da cultura letrada quanto mais experiências ela tem com diferentes materiais escritos em gêneros textuais diversos.”
A partir do conceito que expõem sobre letramento, funções e usos sociais da leitura e da escrita, os autores colocam os textos muito bem vinculados a atividades que procuram entender e descrever, de forma significativa, determinados aspectos da diversidade cultural que esses textos trazem à tona.
De forma muito atraente, os temas diversidade cultural e a cidade são trabalhados, através de textos como “Festas Juninas”, que apresenta de modo informativo o que acontece nesses “deliciosos eventos populares”, tão praticados em nossas escolas e comunidades. Alguns textos que se referem às etnias e aos conflitos existentes a partir das diferenças são também explorados de forma criativa. Além disso o cotidiano, envolvendo os problemas e as peculiaridades das cidades, é tratado em parágrafos que formam textos bastante reflexivos. As exposições teóricas e práticas relativas a esses assuntos não perdem de vista também a importância da identificação dos gêneros textuais utilizados.
São privilegiados também estudos sobre o significado do texto, em que é lembrado o processo inferencial usado para atribuir significados às leituras que realizamos.
Os objetivos de leitura são bastante evidenciados, pois é a partir desse procedimento que iniciamos a motivação para que a leitura significativa aconteça.
Dando um “mergulho no texto” pode-se perceber a importância das perguntas para que esse “mergulho” seja profundo e para que os leitores “voltem à superfície” com mais qualidade na produção de significados.
Através de textos interessantes, como Admirável mundo louco do livro Este admirável mundo louco de Ruth Rocha, são feitas perguntas e suposições em atividades que pões em prática a referência teórica, ficando claro, para nós leitores, “que as perguntas exigem de nós posturas diferentes com relação às respostas dos alunos.”
De acordo com a teoria proposta, identificar a estrutura do texto é outra postura pertinente ao seu entendimento global. “A compreensão do texto tem muito a ver com a percepção da sua estrutura(...).
O ler para aprender, um dos objetivos mais importantes da leitura, é também evidenciado nas páginas do TP4, como sendo “uma leitura lenta, de apreensão de dados, com várias releituras”.
Quanto à produção textual, tema que envolve muitas teorias, crenças e fazeres, de acordo com os autores do TP, é notória a importância de um trabalho processual no ensino da escrita na escola, pois “todos precisam aprender a escrever para lidar com as diferentes práticas da cultura escrita, estejam elas presentes no nosso cotidiano ou sejam necessárias ao desempenho de diferentes tarefas relacionadas ao nosso trabalho.”
São destacadas também no caderno 4 “algumas dimensões da situação sociocomunicativa como parâmetros para o planejamento e avaliação de atividades de escrita”. A análise dessas dimensões faz com que o trabalho desenvolvido com a escrita seja muito mais relacionado a sua prática social, e, portanto, mais comprometido com o objetivo a que se dispõe.
GESTAR II – OFICINAS



1ª OFICINA INTRODUTÓRIA

DATA: 31/03/09
LOCAL: GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – GERED – TUBARÃO/SC.

Neste encontro trabalhamos os encaminhamentos do programa, tais como:
- planejamento das oficinas;
- cronologia do Gestar II;
- operacionalização do Gestar II: local, transporte, lanche, tecnologias e discussão sobre a carência de recursos tecnológicos.



2ª OFICINA INTRODUTÓRIA

DATA: 14/04/09
LOCAL: CEDUP DIOMÍCIO FREITAS

- Abertura oficial
- Motivação;
- Orientação do programa;

Participaram da abertura: Gerente de Educação, Supervisora de Ensino, Técnicos da GERED, Coordenadora Regional do Gestar II, Formadores de Língua Portuguesa, Diretores e Especialistas das escolas e cursistas.
No momento da abertura, a Gerente de Educação e a Supervisora de Ensino colocaram aos presentes a importância e a necessidade da participação de todos.
Em seguida, a coordenadora do programa iniciou a motivação com uma mensagem: “Conquistando o Impossível na Era do Gelo” , que coloca em forma de animação, os percalços no processo da conquista de objetivos.
Após o momento reflexivo proporcionado pela motivação, foi feita a apresentação do programa e dos formadores, reservando-se um espaço para questionamentos e esclarecimentos acerca do GESTAR II.
Na segunda parte do período, depois do lanche, os formadores reuniram-se com seus cursistas.Cada grupo, em sua sala, seguiu com um planejamento em que foram oportunizadas situações como:
- apresentações, através da “dinâmica dos nós”, que consiste em cada um relacionar três nós feitos em um barbante a etapas da vida, determinantes na sua carreira de educador;
- Esclarecimentos de algumas dúvidas a respeito do curso;
- motivação do grupo com a mensagem “O caderno” de Toquinho, interpretada pelo padre Fábio de Melo, que proporciona uma reflexão sobre como podemos aprender com os erros, e a mensagem “O professor está sempre errado”(Internet), para descontração de todos os professores, que, muitas vezes, sentem-se sem saber o que fazer na busca do melhor para seus alunos.
- Breve manuseio do material, indicação de leitura para casa do Guia Geral e das unidades 9 e 10 do TP3, com anotações de dúvidas a serem esclarecidas no encontro seguinte.


ESTUDO E REFLEXÃO...

DATA: 28/04/09
LOCAL: CEDUP DIOMÍCIO FREITAS

- Leitura e discussão sobre tópicos do Guia Geral, AAA3 e TP3, com manuseio desse material para facilitar o trabalho de todos;
- Leitura e atividade sobre o texto de referência (Ampliando nossas referências), unidade 9;
- Leitura das 3 seções da unidade 10, em grupos, sendo que cada grupo ficou com uma seção para análise e discussão.
- Encaminhamento da “Lição de casa” que cada um deveria fazer com os alunos para relatar no encontro seguinte.


I OFICINA

DATA: 05/05/09
LOCAL: EEB HERCÍLIO LUZ

- Retomada e discussão de alguns pontos das unidades 9 e 10 do TP3( Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado e Trabalhando com gêneros textuais, respectivamente), que destacam questões ligadas à nova conceituação de gêneros dos textos e de tipos de discursos;
- Relato das atividades feitas com os alunos. Cada cursista aplicou a proposta de um dos “Avançando na Prática” correspondentes às unidades 9 e 10. Foram realizadas atividades referentes à produção de biografias e fabulas em verso.
Os professores expuseram, como pontos positivos das atividades, a criatividade praticada pelos alunos e a apreciação, por parte deles, da leitura em voz alta das fábulas, feita pelo professor. Nesses momentos, todos ficavam absolutamente em silêncio para ouvir a contação da professora e “mergulhavam” na história. Houve, no entanto, dificuldades na hora de criarem rimas e de aceitarem que os versos poderiam ser brancos e, mesmo assim, serem ricos e apreciáveis, como também, no momento de escreverem em 3ª pessoa, no caso da biografia. Os cursistas relataram que tais dificuldades foram, na medida do possível, sanadas com mais exemplos de fábulas e de biografias.


II OFICINA

DATA: 19/05/09
LOCAL: EEB HERCÍLIO LUZ

Para uma maior integração dos professores e formadores, a coordenadora apresentou o vídeo “Quem mexeu no meu queijo?”. Em seguida, fez-se uma reflexão sobre a mensagem, abordando-se dificuldades e experiências a partir do comodismo, do medo do novo, da lamentação do tempo perdido, da necessidade do “foco”, chegando-se a uma reflexão maior , que se refere a “quando mudamos o que fazemos, acreditamos no que fazemos.” Concluímos que as dificuldades são pontos motivadores para a mudança.
Cada formador retornou com seu grupo à sala de aula, dando sequência à oficina II – unidades 11 e 12 – TP3( Tipos textuais e a Inter-relação entre gêneros textuais). Houve comentários sobre tópicos das duas unidades, com exposição de notas importantes sobre os conceitos de tipologias textuais, descrição e narração, tipos injuntivo e preditivo, e o reconhecimento dessas sequências tipológicas nos gêneros textuais.
Após essa introdução, aconteceu o relato das atividades desenvolvidas com os alunos. Cada cursista aplicou a proposta de um dos “Avançando na Prática” correspondentes às unidades 11 e 12.
Foram realizadas atividades referentes à:
- análise de tipos textuais em gêneros como anúncio publicitário e notícia de jornal;
- transposição de gêneros, em que uma notícia, por exemplo, é transformada em notícia;
- produção do tipo descritivo, com a caracterização física e psicológica de pessoas e a descrição de objetos (de que mais gostavam).
- produção de tipo narrativo a partir de imagens e discussão sobre o tema que permeia o TP3 (trabalho).
Mais uma vez, o exercício da criatividade, com o empenho da maioria dos alunos, foi o aspecto positivo mais ressaltado pelos cursistas, que também evidenciaram que as crianças, ao descrever seu objeto favorito, fizeram-no com muita objetividade. Já, como dificuldades, foram relatados pontos referentes à organização de um texto em estrofes, durante a transposição de gêneros, a fazer uma caracterização mais profunda, na descrição de pessoas, e, quando a atividade envolvia um jogo, à dificuldade em se seguirem regras.
Para que fossem esclarecidas as dúvidas e facilitada a apreensão do conteúdo trabalhado, os cursistas retomaram o assunto através de exemplos de descrições psicológicas mais detalhadas e de leituras de poemas.


III OFICINA

DATA: 02/06/09
LOCAL: EEB HERCÍLIO LUZ

- Análise e discussão de pontos importantes das unidade 13 e 14 (Leitura, escrita e cultura e Processos da leitura). Nessas unidades, são praticados estudos referentes à:
relação entre a cultura e os usos sociais e funções da escrita nos contextos em que vivemos, evidenciando-se, dessa forma, o conceito de Letramento;
criação de significados, pelo texto e pelo leitor;
importância da definição dos objetivos de cada leitura;
relevância especial dos conhecimentos prévios na produção de significados.

- Relato das atividades realizadas com os alunos. Cada cursista aplicou a proposta de um dos “Avançando na Prática”correspondentes às unidades 13 e 14. As atividades relatadas referem-se à leitura de texto informativo sobre festas populares e pesquisa sobre as várias que ocorrem na região e no país, com a elaboração de gêneros como convites, reportagens e textos informativos acerca do tema.
Segundo os professores, alguns alunos tiveram dificuldades, durante a pesquisa, em resumir as idéias, preferindo sempre a cópia. A maioria, porém, sentiu-se motivada a escrever, já que tinham os objetivos bem definidos para isso, e, também, porque tiveram a oportunidade de expor, principalmente através da oralidade, seus conhecimentos sobre o tema.
As dificuldades foram trabalhadas a partir de novas leituras, com resumo de ideias, para que os alunos percebessem o real objetivo da pesquisa.

ESTUDO REFLEXIVO DO TP3

ESTUDO REFLEXIVO DO TP3


O Caderno de Teoria e Prática 3 refere-se basicamente aos gêneros e aos tipos textuais, definindo, com muita objetividade, a diferença entre os dois.
No estudo sobre os gêneros, percebe-se que, desde pequenos, praticamos essas realizações sociocomunicativas através das formas cotidianas de nos expressarmos. Na medida em que vamos crescendo, e praticando novas formas de comunicação oral e ecrita, em novas situações, com novos interlocutores e objetivos, vamos aumentando o número de gêneros usados, e, com isso, ampliando nosso poder de interação com o mundo a nossa volta.
A escola tem, nesse desenvolvimento do potencial sociocomunicativo, o papel fundamental de proporcionar situações de contato com os diversos gêneros que circulam na sociedade.
No trabalho com os gêneros textuais, ainda se observa, no tp3, uma outra classificação, que é o gênero literário, responsável pelo encantamento produzido através das palavras.
Os tipos textuais aparecem bem assinalados, como sequências presentes nos gêneros, sendo que, em todos os momentos, os autores deixam evidente que “os gêneros textuais fundam-se em critérios externos( sociocomunicativos e discursivos) e os tipos textuais fundam-se em critérios internos ( linguísticos e formais)”.
O tema que envolve todo o estudo do caderno é o trabalho, “um dos principais referenciais organizadores do modo de vida e da constituição de valores sociais e pessoais dos membros de uma comunidade.” Os textos estão ligados ao tema, proporcionando um trabalho de compreensão e interpretação mais abrangente e significativo.
As atividades são, intencionalmente, intercaladas aos textos, levando à prática imediata do que foi visto na teoria. São atividades com questões reflexivas, que completam o campo teórico, reforçando os conceitos obtidos sobre gêneros e tipos textuais.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

MEMORIAL

Começar a falar sobre as fases da vida que já passaram é complicado, mas, ao mesmo tempo, emocionante. Apesar dos 40 anos, vou estimular a memória para que ela seja fiel a todos ou a boa parte dos momentos da minha vida como aluna, que me trouxeram até aqui, uma profissional da Educação e eterna estudante.

Eu era uma menina tímida e muito, muito apegada a minha mãe, que me apresentou à vida escolar começando pela passagem no Jardim de Infância Pequeno Príncipe. Eu tinha 4 anos e, naquela época, nós morávamos na casa de minha avó materna, uma avó rígida, cobradora, danada de brava mesmo. Lembro-me de que muitas vezes ia para o jardim com dois vizinhos maiores, pois minha mãe trabalhava como professora(acho que a profissão está no sangue) e os horários, às vezes, eram difíceis.

Apesar da timidez, ou por causa dela, não sei, em uma tarde, fugi do jardim. Ninguém, na escolinha, percebeu, somente minha avó, sabe-se lá como. O resultado foram umas boas (e merecidas) palmadas, no meio da rua mesmo. O fato é que eu já estava cansando de "unir os pontinhos" para construir linhas de todas as formas. Queria algo mais, e o jardim não estava oferecendo.

Cheguei, enfim, ao pré-escolar, com 5 anos incompletos. Era um espaço reservado somente à educação infantil. Lá, em vez de fugir, cometia a insensatez de voltar para casa toda mordida. Eu era "cheinha" e, talvez, isso aguçasse o apetite dos coleguinhas canibais. Recordo-me muito bem do dia em que fomos procurar ovinhos de páscoa no quintal da escolinha, do cheiro do giz de cera e da "corrida de saco" que ganhei, apesar de sempre me achar uma criança "mole", "tansa" (como dizemos aqui no sul).

Não sei se saí alfabetizada do pré-escolar, mas, com 6 anos incompletos, estava na 1ª série do Colégio Dehon, um colégio inicialmente criado para meninos, que, mais tarde, abriu as portas para meninas também. Fui muito feliz nessa escola. A professora da 1ª série se chamava Sandra e tocava acordeão. Foi uma festa quando saímos pelas ruas, num Sete de Setembro, de chapéu de papel, como soldadinhos(nosso presidente, na época, era militar) e a professora Sandra com seu acordeão.

Dessa época em diante, foram só alegrias. Estudei com os mesmos colegas durante todo o "Primário" e o "Ginásio". A única coisa que me abalava um pouco, quer dizer, bastante, era a tal da matemática. Mas sempre dava um jeitinho e conseguia passar, apesar de me considerar sempre uma "burrinha" nessa disciplina. O professor que me marcou, nessa matéria, foi Moacir. Ele foi um dos professores de exatas mais humanos que tive. É incrível, mas não consigo me lembrar muito bem dos professores de Língua Portuguesa que tive.

Chegando no Ensino Médio(Segundo Grau naquela época) a "música mudou de ritmo." Mesmo estando junto com colegas conhecidos, a turma foi dividida, entraram muitos alunos novos, e, junto com eles, disciplinas e professores novos. Tudo ficou muito diferente, inclusive na vida pessoal, pois foi nessa época que dei meu primeiro beijo.

As novidades da 1ª série incluíram momentos chatos e de "desaprendizagem" quando assistia às aulas do professor de Física ".............. o terrível". Era do tipo que sabia tudo e não tinha didática nenhuma. Então, pela primeira vez, reprovei. Tinha notas boas em todas as matérias, mas, em Física, era uma "desgraça."

Após um verão de tristeza, por saber que iria repetir o ano, pedi a minha mãe que me matriculasse em outra escola, pois seria frustante ver meus amigos de uma década de convivência na 2ª série,e eu na 1ª. A nova escola, que era técnica, ofereceu-me novas amizades e possibilidades. O curso de "Técnico em Contabilidade" seria uma chance de entrar no mercado de trabalho.

Por ironia, o professou que mais marcou, dessa vez positivamente, foi o de Física, professor Carlos. Ele sabia o conteúdo e sabia socializá-lo. Era uma das melhores alunas da sala. Por incrível que pareça, nessa época achava que seria contadora, jamais professora. Então, o tempo passou e eu concluí o curso. Com muita disposição, cheguei a trabalhar na área, quando conheci um homem. Casamos.

O casamento me proporcionou uma mudança de profissão. Sem curso nenhum, formação nenhuma, comecei a atuar como dona de casa, e, assim foi até pensar que poderia exercer um trabalho que me realizasse mais. Decidi fazer faculdade de Psicologia, porém, quando estava no 2º semestre, surpresa: "bebê à vista". Era o meu primeiro bebê: uma menina. Laís nasceu, e realmente decidi que iria me dedicar a ela e a minha casa. Tudo ia muito bem e ficou melhor ainda com a chegada de Nelson Jr., meu segundo filho, 2 anos e 7 meses após o nascimento de Laís. Com muita alegria, fiquei em casa com meus filhos até que completassem 5 e 7 anos.

A dedicação e a prática como mãe me prepararam para o que sou hoje, uma profissional cheia de angústias, por ,como uma mãe, achar que estou sempre devendo alguma coisa aos meus alunos. Gosto muito do que faço, e, graças às dificuldades e conquistas, estou sempre aprendendo, com esperança de me tornar cada vez mais merecedora do título que levo: "Professora de Língua Portuguesa".